Essa postagem faz parte da tentativa que fiz de organizar uma blogagem coletiva anabelaemblogagenscoletivas, ou uma participação virtual no movimento conhecido desde 1995 como " Grito dos Excluídos", pois entendo que a blogosfera é um ótimo espaço para a divulgação e o incentivo ao engajamento nas lutas sociais. O ser humano não pode viver somente idolatrando os valores materiais. Temos neste mundo repleto de obstáculos que impedem a real igualdade social, ou algo próximo a ela, o dever de refletirmos e buscarmos soluções que possam trazer um pouco de mais conforto para a humanidade.
O que comemoramos no dia 7 de setembro?
Eu não me arrisco a responder, pois estaria repetindo uma informação duvidosa.
Sei apenas que nos falta liberdade nesta imensidão de terra chamada Brasil. Políticos fora da lei, povo desprovido de direitos, e o que é pior, sem consciência política de como lutar por seus direitos. A maioria se curva aos prazeres instantâneos proporcionados pelo futebol, carnaval e modismos diversos.
Não temos o Brasil que queremos, mas se cada um der a sua contribuição teremos a nação que sonhamos.
Para aqueles que desconhecem o " Grito dos Excluídos", deixo abaixo um breve informe sobre o assunto, adaptado de informações retiradas do site da CNBB.
Fiquem com Deus e força na luta!
17ª edição do Grito dos Excluídos
O cidadão não pode perder nunca a esperança e a possibilidade de se manifestar.
“Pela vida grita a Terra… Por direitos, todos nós!” É sob esse lema que movimentos sociais e pastorais sociais da Igreja Católica estão promovendo a 17ª edição do Grito dos Excluídos.
O que é o Grito dos Excluídos?
É uma mobilização, que acontece desde 1995 durante a Semana da Pátria, chama a população a denunciar as exclusões e a lutar por seus direitos.
Não é apenas uma manifestação do dia 7 de setembro. É um “espaço de formação e informação”, com debates e discussões.
Como surgiu?
O Grito dos Excluídos teve origem no então Setor Pastoral Social da CNBB. Sua primeira edição deu continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema foi “Fraternidade e Excluídos” e lema foi “Eras, tu, Senhor”.
Por outro lado, brotou da necessidade de concretizar os debates da 2ª Semana Social Brasileira, realizada nos anos de 1993 e 1994, com o tema “Brasil, alternativas e protagonistas”. Ou seja, o Grito é promovido pela Pastoral Social, mas, desde o início, conta com numerosos parceiros ligados às demais Igrejas do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), aos movimentos sociais, entidades e organizações.
O pressuposto básico do Grito é o contexto de aprofundamento do modelo neoliberal como resposta à crise generalizada a partir dos anos 70 e que se agrava nas décadas seguintes.
Qual é o lema em 2011?
O lema “Pela vida grita a Terra… Por direitos, todos nós!”, chama atenção para a discussão tanto sobre o meio ambiente, ameaçado pelo modelo desenvolvimentista e pelas grandes obras, quanto sobre os direitos. É importante lembrar que saúde, educação, moradia são direitos básicos previstos na Constituição.
Quais são os objetivos da manifestação?
O Grito dos Excluídos tem como finalidade anunciar, em diferentes espaços e manifestações populares, sinais de esperança com a perspectiva de transformação através da unidade, da organização e das lutas populares; e denunciar todas as formas de injustiças promovidas pelo sistema capitalista implantado em nosso país, e que causa a destruição e a precarização da vida das pessoas e do planeta.
Então, Pela vida grita a TERRA… Por direitos todos Nós!
É muito importante a união dos movimentos sociais, sindicais e a Igreja. Nós iremos gritar em favor da vida. Todos juntos anunciando a cultura da esperança e a possibilidade de uma mobilização que denuncia toda a injustiça contra a vida, contra a pessoa humana, em especial contra os grupos mais oprimidos da sociedade. Juntos somos mais!
Como funciona?
O Grito dos Excluídos é hoje uma realidade nacional e acontece em todos os estados, além de receber adesão de novas cidades todos os anos. É um processo de construção coletiva que não se esgota no evento, mas há um antes, um durante e um depois com consequências para a vida das pessoas”.
As atividades desenvolvidas na Semana da Pátria são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos.
Refletindo ...
Impulsionados pela palavra de Jesus, “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10)